Carta 21

Queridos Amigos:

Nunca lhe ocorreu que “A HORA É NOSSA”, que temos o futuro nas nossas mãos, nas suas e nas minhas? Concentre-se nisso. Estaremos a aproveitar esta oportunidade que Deus colocou diante de nós?

Ainda que seja verdade que os Senhores do Destino nos tragam as dívidas que ainda não pagámos e exijam o seu pagamento, estão sempre a colocar diante de nós, diariamente e a toda a hora, oportunidades, que, se as aproveitarmos, trazer-nos-ão grandes benefícios. O que requerem de nós é que respondamos desinteressadamente, com boa vontade e deixemos os nossos desejos egoístas, os nossos sentimentos pessoais e trabalhemos para o bem geral, o que ajuda muitas pessoas, em vez de atender apenas às nossas necessidades e aos nossos desejos pessoais.

Os grandes filósofos que pela sua vida abnegada adquiriram os modos e os meios de conhecer e compreender as leis eternas nas quais toda a vida repousa, dizem-nos que “somos os construtores dos nossos próprios destinos”, os artesãos que tecemos as teias do destino no grande tear de Deus. Temos o poder nas nossas mãos se apenas nos esforçarmos, por trocar a lastimosa calamidade destes tempos pela paz. Se todos prestarmos a nossa ajuda desinteressada como verdadeiros filhos de Deus, estaremos prontos para fazer qualquer sacrifício necessário, e deixar de lado o nosso egoísmo a favor do bem maior. Se o homem acordasse e trabalhasse construtivamente em conjunto com os seus irmãos, se cooperasse com os outros em vez de mandar que os outros trabalhassem às suas ordens – se isto se pudesse efectuar – QUE MUNDO teríamos!

“O homem é um Deus em embrião” e se pudesse realizar o seu poder, se despertasse o poder divino latente no seu interior, que transformação mundana haveria! Porque não poderemos você e eu fazer um VOTO ao nosso ser superior e dirigir AGORA os nossos pensamentos e os nossos esforços materiais na tarefa de despertar e desenvolver os nossos poderes divinos a fim de os expressar em todas as palavras e acções. FAÇAMO-LO HOJE!

Seus, em serviço da humanidade, Setembro de 1941

The Rosicrucian Fellowship,

Mrs. Max Heindel

(cartas aos estudantes)

 

 

 

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