Querido Amigo:
“Deus é Luz; se andarmos na Luz, como Ele está na Luz, estamos em comunhão uns com os outros”. Estas palavras estão gravadas por trás da cortina dourada que cobre o emblema na nossa capela da Sede Central, e lêem-se em voz alta em todos os serviços da manhã e da noite, e servem de tema de meditação.
São João também nos diz no primeiro capítulo do seu Evangelho: “N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas; mas as trevas não a compreenderam”. Isto é tão verdade, como o mundo entenebrecido se está a esforçar, a gemer e a guerrear pela mesma razão que o homem não compreende essa luz, que se fosse conhecida, trazer-lhe-ia o entendimento que em alguma altura tem que possuir se for verdadeiramente o “Filho de Deus”.
Considere-se o homem cuja natureza interior está a lutar para discernir as coisas da vida que são verdadeiramente grandes, – e o homem cego de nascença. Mesmo que os outros sentidos do cego estejam mais activos e mais acurados que os da maioria das pessoas, um cego passa a vida com mais ou menos desvantagens. O mundo seria para ele um país de fadas se recebesse a visão e pudesse ver o mundo maravilhoso de Deus, com o encanto da natureza que lhe tinha sido negado. O regozijo deste homem
Seus, em serviço da humanidade, Agosto de 1941
The Rosicrucian Fellowship,
Mrs. Max Heindel
(cartas aos estudantes)